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Acesso em 20/06/2025 às 09h02.

Água e energia: temas de conferência internacional atraem profissionais da área tecnológica de todo o país

28 de julho de 2016, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

O interesse sobre o tema “Água e Energia: Novas Abordagens Sustentáveis” atraiu 474 inscritos para a conferência internacional que o Sistema Confea/Crea realiza de ontem (27) a sexta-feira (29), no Centro Internacional de Convenções de Brasília.

Presidente do Crea-RO, Nélio Alencar com o presidente do Confea, José Tadeu no 1° dia da conferência 

Na manhã de ontem , com o apoio da Mútua – Caixa de Assistência, Caixa Econômica Federal (CEF), Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Unesco, Organização dos Estados Americanos (OEA), União Pan-americana de Associações de Engenheiros (Upadi), Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae), Federação Mundial de Organizações de Engenheiros (WFEO), Governo Federal, Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e também da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa), a conferência foi aberta com a presença de diversas autoridades, entre elas o ministro Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações, além de José Antônio Marcondes de Carvalho e de Manoel Renato, representantes do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Planejamento, respectivamente.

Kassab foi o primeiro a se dirigir a uma plateia formada por especialistas. Dizendo-se “satisfeito” como cidadão, colega de profissão – ele é engenheiro civil – e como ministro, reconheceu a importância dos temas a serem tratados, no momento em que vivemos uma grande crise no campo do abastecimento de energia e da oferta de saneamento. Para ele, “na conferência, vamos ensinar e absorver conhecimentos e teremos contribuições para avançar em projetos e políticas públicas”.

Ao falar da matriz energética, admitiu que as pesquisas, projetos e investimentos do país estão aquém do necessário. “Poderíamos investir mais em energia eólica e aproveitar o etanol em uma matriz energética mais efetiva”, afirma.

O ministro também lamentou a falta de um melhor planejamento com relação ao petróleo e a falta de aproveitamento da energia eólica, solar e da biomassa. “Hoje temos que triplicar os esforços para recuperar o tempo perdido e ter a energia necessária para garantir o fornecimento de energia para milhares de brasileiros”.

Ao finalizar, afirmou que “sem uma matriz energética eficiente não há desenvolvimento sustentável” e que os temas da conferência são importantes para o Brasil e para o Planeta e, por último, alertou para “que os debates também passem pelo campo econômico gerando modelos de parceria pública e privada e também de investimentos, visando aumentar a velocidade dos investimentos no setor de saneamento, que apresenta uma triste realidade”.