Crea-RO prestigia colação de grau de novos engenheiros civis e florestais
22 de agosto de 2015, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 5 minutos
Na noite de quinta-feira (20), o 1º secretário do Crea-RO, geólogo Luiz Artur Brack, prestigiou colação de grau dos acadêmicos dos cursos de Engenharia Florestal, Engenharia Civil, de Ciências Contábeis, Enfermagem e Pedagogia. Faculdade de Rondônia – FARO. O evento aconteceu no Clube Portal das Américas em Porto Velho. Ao total, 55 acadêmicos de engenharia receberam seus diplomas e as carteiras profissionais do Crea-RO, sendo 37 de engenharia civil e 18 de engenharia florestal.
Para o geólogo Luiz Artur Brack, esse jovens formados são o verdadeiros construtores do país. “O país é construídos com engenheiros formados e capacitados. É muito gratificante ver tantos jovens conquistando seu espaço no mercado de trabalho. Estamos aqui representando o Crea-RO e a partir de agora esses jovens podem contar com um Conselho para fiscalizar e garantir o exercício legal dos engenheiros”, expõe Brack.
Luiz Artur avalia ainda que é necessário ser otimista nesse período de crise econômica. “A nossa região amazônica tem 4 milhões de km² e não queremos que elas sejam desmatadas e muito menos destruídas, por isso precisamos dos engenheiros florestais para que tudo seja feito de forma racional. É precisamos também desses novos engenheiros civis ajudando na construção e no desenvolvimento do nosso país e do nosso Estado. Hoje estamos passando por esse período de recessão, mas em breve estaremos em uma situação melhor e todos os profissionais capacitados terão destaque nas suas áreas de atuação”, ressalta o 1º secretário do Crea-RO.
PERFIL DO EGRESSO DE ENGENHARIA CIVIL
O egresso deverá possuir formação acadêmica consistente nas seguintes áreas do conhecimento:
• Cálculo estrutural – visando a determinação de esforços solicitantes e condições de equilíbrio e estabilidade de construções, seu dimensionamento, economia e estética.
• Materiais de construção – visando a capacitação à escolha e otimização de das características de materiais utilizados na construção civil.
• Habitabilidade – conforto arquitetônico e conforto ambiental (condições de conforto térmico, acústico, estético), e de mobilidade para o usuário dos artefatos construtivos.
• Saneamento – que trata das técnicas de preservação e manutenção do meio ambiente, processos e projetos de estações de tratamento e controle de poluição, dimensionamento de redes de abastecimento público e águas servidas.
• Sistemas Construtivos – visando estudar e desenvolver novas tecnologias construtivas, inovação tecnológica em técnicas construtivas e simplificação de processos construtivos segundo sistemas racionais modulados, de fabricação e montagem.
• Instalações – visa à capacitação para o projeto de instalações prediais tradicionais, como a elétrica e hidráulica, bem como de instalações especiais.
O profissional formado poderá exercer as atividades de:
• Engenheiro projetista estrutural;
• Engenheiro de obras;
• Engenheiro de fundações;
• Engenheiro de fiscalização;
• Engenheiro de desenvolvimento de produtos voltados para materiais de construção;
• Engenheiro de projeto e manutenção de instalações hidráulico-sanitárias e elétricas;
• Engenheiro de orçamentos e planejamento de obras;
• Engenheiro de Segurança no trabalho.
PERFIL DO EGRESSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
Para o Curso de Engenharia Florestal as ações de acompanhamento do egresso serão tomadas dentro do contexto geral da instituição com particularidades voltadas à formação do profissional da área. A realidade mundial e nacional, o avanço tecnológico e a rapidez das mudanças na era da globalização são condições que obrigam a modernização e atualização das técnicas educacionais e do currículo do curso de Engenharia Florestal, pois o Estado passa por um período de mudanças, tanto estruturais como conjunturais; o papel da engenharia passa cada vez mais ser questionado, tanto por sua função social, como por sua busca da “ação sustentável”, sendo que o profissional da área deve estar plenamente adaptado a tais mudanças. Desenvolvendo desde o início, uma política de acompanhamento do egresso da FARO, engajada no compromisso de formar cidadãos aptos a enfrentar os desafios deste novo século.
Para o bom desempenho de suas funções, o Engenheiro Florestal deve ter:
Sólida base nas ciências biológicas, exatas e humanas e forte consciência ética e ecológica quanto a sua responsabilidade na conservação da natureza. Profundos conhecimentos dos ecossistemas terrestres, em particular dos ecossistemas florestais, bem como das realidades sociais e econômicas, associadas a tais ecossistemas nas diversas regiões do Brasil. Juízo crítico e autônomo na sua área de conhecimento e atuação, sabendo utilizar o método científico para a análise e condução dos processos de tomadas de decisão, dentro dos princípios básicos de sustentabilidade. Capacidade de intervir sobre os ecossistemas florestais através de métodos de manejo adequados para cada situação ecológica, econômica e cultural. Conhecimento de como utilizar máquinas e equipamentos nas práticas florestais, dentro dos critérios de racionalidade operacional e de baixo impacto sobre o ambiente. Conhecimento dos processos de transformação industrial de recursos de origem florestal, associando as propriedades da matéria prima florestal com a qualidade dos produtos finais. Aptidão para o trabalho em ambientes naturais e em atividades ligadas ao desenvolvimento rural.
Por Laila Moraes