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Acesso em 17/06/2025 às 14h26.

Plenário do Confea elege novo diretor-presidente da Mútua

19 de agosto de 2015, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 6 minutos

O engenheiro civil Paulo Guimarães é o novo diretor-presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua) para o mandato 2015-2018. A eleição foi na tarde desta terça-feira (18), durante a 3ª sessão plenária extraordinária do Confea. Também foram definidos por votação os membros que irão compor a Diretoria Executiva. São eles: Julio Fialkoski e Marcelo Morais, que se juntam a Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga, eleitos pelo Colégio de Presidentes no dia 24 de julho. 

Pós-graduado em Administração e Gestão Executiva, com especialização na área de ensino universitário, Paulo Guimarães tem ampla experiência no Sistema Confea/Crea e Mútua. Na década de 1990, foi conselheiro no Crea-SP, entre 1997 e 2002 foi conselheiro no Confea, e desde 2003 atua na Mútua, primeiro, nas Assessorias das Regionais do País e, nos últimos três anos, como superintendente. 

Em seu plano de trabalho, o engenheiro defende a associatividade, por meio de ações que visam divulgar a marca da Mútua, bem como aumentar o número de contribuintes. O programa “Mútua itinerante” é uma das novidades propostas pelo novo gestor. 
 

Sobre benefícios, Paulo Guimarães defende o aumento no número de associados contribuintes, por meio de ações que visam divulgar a marca da Mútua. “O objetivo é oferecer vantagens efetivas e diferenciais aos associados de todo o Brasil. Também vamos propor a criação de novos benefícios”, assegurou. 

Com foco na sustentabilidade financeira da instituição, o recém-eleito sinalizou que serão realizados estudos para identificar a possibilidade de obter receitas próprias para a Caixa de Assistência, independentemente da renda obtida a partir da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). “A sugestão é criar, por exemplo, uma corretora de seguros própria, que ofereça cobertura aos associados, com condições diferenciadas.” 

Para Guimarães, o fortalecimento da Mútua também será alcançado por meio de uma agenda focada no Congresso Nacional. “Pretendemos intensificar as ações e estreitar o relacionamento junto ao Confea nas questões parlamentares. Vamos identificar pontos em que a nossa legislação possa ser aprimorada”, pontuou.

Depois de dar posse a toda a Diretoria, o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, cumprimentou os recém-eleitos. “Desejo à nova Diretoria um bom mandato e uma profícua gestão, e que os bons projetos da gestão passada possam ter continuidade. Contem com o Confea. As portas estarão abertas”, afirmou José Tadeu. 

Paulo Guimarães foi eleito com dez votos contra sete do candidato Julio Fialkoski, diretor que também disputou a vaga de presidente. A transmissão de cargo será no próximo dia 24, às 17 horas, no plenário do Confea.

 

Diretoria

Na abertura da sessão extraordinária, o plenário federal promoveu votação para eleger três membros para a Diretoria Executiva da Mútua. Candidataram-se ao cargo o eng. agr. João Francisco dos Anjos, eng. civ. Paulo Guimarães, eng. civ. Francisco Ladaga, eng. eletric. Marcelo Morais e eng. mec. Julio Fialkoski. 

Durante o processo eleitoral, os candidatos apresentaram seus planos de trabalho para o mandato 2015-2018. De modo geral, foram apontadas como prioridades a valorização e defesa da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), a transparência da gestão da Caixa de Assistência, a capacitação de diretores e colaboradores, o aprimoramento do plano de saúde com a possível adoção de uma administradora própria, a ampliação da autonomia das Caixas de cada Estado e melhoria dos benefícios a fim de atrair e agregar novos associados.

Os três mais votados foram: Paulo Guimarães, com 11 votos; Julio Fialkoski, também com 11; e Marcelo Morais que recebeu 9 votos. Já João Francisco dos Anjos obteve 8 votos e Francisco Ladaga, 5 votos, não sendo, portanto, eleitos neste pleito.  

Entenda como funciona o processo eleitoral da Mútua
Entre os cinco diretores da Caixa de Assistência, três são eleitos pelo Plenário do Confea e dois pelo Colégio de Presidentes (CP). As eleições no CP foram em 24 de julho, quando foram escolhidos Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga para a Diretoria Executiva da Mútua. Já a votação do Plenário do Confea foi neste 18 de agosto.

Os candidatos eleitos pelo Colégio de Presidentes têm que ter sido indicados por algum Plenário Regional e atender as condições de elegibilidade. Cada Crea pode indicar apenas um candidato. Já para as três vagas decididas pelo Plenário, qualquer profissional registrado e mutualista pode se candidatar, desde que apresente as condições de elegibilidade e não apresente nenhuma condição de inelegibilidade (estabelecidas, respectivamente, pelos artigos 14 e 15 da Resolução nº 445/2000). Esses profissionais conseguem disputar três vagas, completando o número de cinco, da Diretoria.

Uma vez definidos os cinco vencedores, é o Plenário do Confea quem vota para definir o diretor-presidente da Mútua. Nesta eleição, embora os cinco diretores executivos eleitos pelo Colégio de Presidentes (Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga) e pelo plenário federal (Paulo Guimarães, Julio Fialkoski e Marcelo Morais) estivessem habilitados a concorrer à vaga da presidência da Mútua, apenas Paulo Guimarães e Julio Fialkoski candidataram-se. Os diretores da Mútua têm mandato de três anos, que se inicia no dia 25 de agosto do ano da eleição, podendo se reeleger apenas uma vez.

Mútua
Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea, mais conhecida como Mútua, é uma sociedade civil sem fins lucrativos criada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, pela Resolução nº 252 de 17 de dezembro de 1977, conforme autorização legal contida no artigo 4º da Lei 6.496 de 7 de dezembro de 1977.

O principal objetivo da Mútua é oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade financeira, respeitando o seu equilíbrio econômico-financeiro.