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Acesso em 16/06/2025 às 17h58.

Nélio Alencar recebe o presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência

17 de junho de 2015, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Na manhã de quarta-feira (17), o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO), Nélio Alencar, recebeu o presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência do Estado de Rondônia Ceped-RO, Emerson Bezerra. Na oportunidade, o presidente do Crea-RO, mostrou interesse em ajudar as ações promovidas pelo Conselho da Pessoa com Deficiência, bem como usar as atribuições do Crea para garantir que a Lei de Acessibilidade seja cumprida. “Podemos usar nossa experiência em fiscalizações e ajudar as pessoas com deficiência. Nosso objetivo é elaborar um Termo de Cooperação entre o Crea e o Ceped para cobrar que todos os prédios, calçadas e até os transporte coletivo estejam adequados para as pessoas com alguma deficiência ou dificuldades”, expõe Alencar.

De acordo com o presidente do Ceped, em Porto Velho, apenas alguns prédios públicos estão aptos a receberem as pessoas com deficiência, mesmo assim ainda não estão 100% acessíveis. “Recentemente estamos tentando mudar a estrutura de uma faculdade privada, para que ela possa receber os alunos com deficiência. Não só sua parte física precisa melhor, mas a parte pedagógica também. Estamos lutando em nome do conselho há 5 anos, porém não vimos grandes mudanças. Entretanto, confio que podemos aos poucos, alcançar nossos objetivos”, explana Bezerra.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23,9% da população brasileira – o que equivale a 45,6 milhões de pessoas – tem pelo menos um tipo de deficiência, seja ela auditiva, visual, motora ou intelectual. Quando consideramos deficiência em grau severo – dificuldade para ouvir, enxergar, caminhar e subir escada, entre outros -, esse número é de 12,8 milhões de pessoas, o que correspondente a 6,7% da população total. De acordo com os dados da Federação dos Portadores de Deficiência (Feder) há cerca de 100 mil pessoas com algum tipo de deficiência em Porto Velho – englobando-se as físicas e intelectuais. No Estado, são cerca de 300 mil.

 

 

Por Laila Moraes