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Acesso em 09/06/2025 às 15h04.

Relatório investigativo sobre as enchentes do rio Madeira é tema de palestra

18 de julho de 2014, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

   O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia participa durante esta semana, da 6ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes (CP) do Sistema Confea/Crea e Mútua, sediada em Rio Branco, no Acre. No segundo dia de atividades, o presidente do Conselho Federal (Confea), engenheiro civil José Tadeu da Silva palestrou sobre o projeto de lei, de origem na Casa Civil e amplamente debatido durante o 8º Congresso Nacional de Profissionais, que propõe a mudança da representação do Plenário do Confea segundo o modelo federativo. O Confea vem atuando ativamente junto ao governo federal em defesa da proposta, discutida também pela Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Agronomia e Arquitetura. O presidente também destacou a importância da composição das condições mais adequadas de permanência e de representação dos profissionais técnicos nos plenários do Sistema. 

   Em seguida, o coordenador da Comissão de Ensino, Ciência e Tecnologia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO) e diretor de Ciência, Pesquisa e Tecnologia e ex-presidente do Sindicato dos Engenheiros em Rondônia (Senge-RO), o engenheiro civil e de segurança do trabalho Jorge Luiz, apresentou o relatório investigativo sobre as enchentes do rio Madeira. Os demais presidentes dos Creas puderam conhecer o estudo, resultado de oito meses de trabalho. “A enchente chegou até a foz do Rio Amazonas, ou seja, 1.250 km foram prejudicados no processo de calha do rio. Além disso, famílias e empresas foram atingidas. A engenharia do projeto foi bem feita, porém houve problema na gestão do contrato”, alerta o especialista.

   Ainda de acordo com ele, é fundamental que as autoridades governamentais sejam cobradas pela imperícia. “Hoje, Porto Velho precisa de R$ 5 bilhões para se reconstruir. No relatório, propomos algumas medidas, entre elas, que sejam isentas do pagamento da luz as famílias atingidas que consomem até 250kw/mês. Para as empresas prejudicadas, 1250 kW/mês, além da isenção do imposto de renda, durante dez anos. Esse valor não é nada para o governo, pois haverá uma compensação financeira. Na verdade, será uma troca de recursos”, explicou o especialista. Com a enchente do Rio Madeira, em março deste ano, cerca de 30 mil pessoas foram inundados.

Por Natália Lima

Fonte: Confea