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Acesso em 07/06/2025 às 09h19.

Planejamento Integrado de Porto Velho debate sobre Saneamento Básico e Drenagem

1 de agosto de 2013, às 11h20 - Tempo de leitura aproximado: 5 minutos

   A I Jornada para o Planejamento Integrado de Porto Velho iniciou o quarto dia de atividades. Os debates enfocaram a temática Plano de Saneamento Básico e Planejamento de Macrodrenagem. O evento que vem sendo realizado diariamente na Escola Municipal de Música, Jorge Andrade, desde o dia 24 de julho, tem reunido representantes das secretarias e coordenadorias municipais, além de técnicos de outras instituições públicas e privadas. Na rodada de debates da terça-feira, estiveram presentes ao evento também alguns representantes da Companhia de Águas e Esgotos do Estado de Rondônia (Caerd).
 
   Segundo Ricardo Fávaro, secretário municipal de Serviços Básicos (Semusb), os estudos realizados em parceria pela Secretaria Municipal de Obras Especiais (Sempre) e Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam), em que foram mapeados os diversos pontos suscetíveis de alagação na cidade, os motivos dessas ocorrências e as possibilidades de soluções aos problemas, facilitaram os debates acerca de macro e micro drenagem em Porto Velho.  “As IMG 0935discussões sobre o assunto, ao mesmo tempo, puderam se tornar mais abrangentes e sob visões mais específicas na detecção de problemas e propostas de solução. Para a Secretaria Municipal de Obras (Semob) e para a Semusb, os debates com técnicos de segmentos municipais variados e da Caerd, após esses estudos da Sempre e do Sipam, são muito bem vindos, pois agregam mais informações, novas formas de compreensão  e variação nas proposições para solucionar os problemas”, enfatizou Fávaro.
 
   Para esse secretário, a Semusb e Semob, assim que iniciarem as atividades integradas para a resolução dos problemas de drenagem na cidade, passarão a fazê-lo de forma pontual, seguindo um mapeamento dos problemas. Isso deverá se constituir numa verdadeira reviravolta para a cidade na solução dos problemas de alagação e de infiltrações que fazem rachar ruas e torná-las esburacadas. “Vamos atuar nos pontos certos. Sabemos que não adianta você tentar resolver tudo no  primeiro ano, mas se você já sabe com exatidão os pontos em que há as incidências de alagação e os motivos que as causam, você pode realizar esses serviços de maneira definitiva e com o cuidado de seguir um planejamento orçamentário equilibrado, sabendo IMG 0921cumprir os prazos necessários para não dar passos precipitados”, destacou.
 
   De acordo com Fávaro, entre os pontos debatidos no quarto dia da I Jornada para o Planejamento Integrado de Porto Velho, os debates sobre o Plano Nacional de Resíduos Sólidos estaria entre o mais importante momento para os interesses de sua pasta. “O que mais interessa à Semusb é a discussão desse plano nacional. Inclusive, ele já foi iniciado por nós, em partes, aqui em Porto Velho. Ele envolve resíduos sólidos, saneamento básico e outras coisas fundamentais no nosso trabalho. Trata-se de um mega plano, que ao ser colocado em prática juntamente com os estudos da Sempre e do Sipam, poderá trazer uma transformação à realidade que vemos hoje em nossa cidade. A Semob trabalhando com a macrodrenagem e nós com a micro drenagem, estando esses trabalhos em consonância IMG 0914com a formação deste plano, que nos indica formas adequadas de destinação do lixo doméstico e demais resíduos sólidos, são as maneiras pelas quais poderemos realizar o diferencial deste governo municipal em relação ao que já se viu anteriormente”, ressaltou o secretário.
 
   Fávaro também destacou as mudanças esperadas para a coleta de resíduos sólidos em Porto Velho, que deverá contar cada vez mais com as cooperativas dos catadores,  a fim de que seja instalados serviços de coleta seletiva. “Assim, estaremos valorizando os catadores de rua da nossa cidade. Vamos trazê-los para realizar esse papel social muito importante nas cidades. Eles não têm recebido muita atenção do poder público, mas podem prestar um imenso serviço na diminuição dos resíduos, porque, hoje, aproximadamente de 20 a 30% do volume do lixo pode ser reciclado, e até mais. Podemos fazer isso aqui mesmo, com empresas locais. A reciclagem é o melhor caminho para tratar a questão dos resíduos, pois inclui o respeito pelo meio ambiente e aumenta a inclusão social. O lixo residencial depositado em nossos aterros, atualmente, está em torno de 11 mil toneladas/mês, se reciclarmos 30% disso, teremos, mais ou menos, umas 3 mil toneladas/mês, o que significa uma renda muito alta para os catadores. Então, é onde entra o poder público deve cooperar, ofertar os caminhões de coleta para a reciclagem e formando os ecopontos para receberem esse material. Dois ecopontos estarão prontos ainda neste ano. Um na Zona Leste e outro na Zona Sul. Também serão entregues dois caminhões gaiolas para poder separar o material reciclado. Assim, vamos trabalhar com as cooperativas e veremos mudanças significativas em nossa cidade”, finalizou Fávaro.