Marca do Crea-RO para impressão
Disponível em <https://www.crearo.org.br/gerais/institucionais/nelio-alencar-representa-o-brasil-em-missao-no-exterior/>.
Acesso em 09/06/2025 às 01h36.

Nélio Alencar representa o Brasil em missão no exterior

28 de março de 2013, às 9h00 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

   O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia, engenheiro civil, Nélio Alencar, foi o representante brasileiro do Colégio de Presidentes na Missão no exterior, onde participou do 4º Encontro das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana” e do “4º Congresso Ibero-Americano de Engenharia Civil”, realizado na cidade do Porto, em Portugal. 
 
   O presidente foi eleito por unanimidade durante um Encontro de Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, realizado em Brasília, neste mês. O objetivo da missão foi promover o intercâmbio de informações, além de representar uma oportunidade de ampliação da rede de relacionamentos do Sistema Confea-Crea visando à inserção internacional. 
 
 “Discutir o papel da engenharia em âmbito internacional e ter tido a oportunidade de apresentar os casos de sucesso nesta área, especialmente, no estado de Rondônia, é de fundamental importância. Temos como exemplo, duas grandes obras sendo executadas, o chamado Complexo do Madeira. A Usina de Santo Antônio, por exemplo, utiliza da tecnologia de geração conhecida como "fio d´água", que adotam as turbinas do tipo bulbo, que são movidas pela vazão e velocidade natural do rio”, disse Nélio Alencar.
 
   Além da indicação do presidente Nélio Alencar, o grupo foi formado ainda pelo presidente do Confea, José Tadeu, o Conselheiro Federal Francisco José Teixeira Coelho, o representante indicado pelo Colégio de Entidades Nacionais e o representante indicado pelo Plenário do Confea. 
 
   A Ordem dos Engenheiros, enquanto entidade que preside ao Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana, foi a responsável pela organização do 4º Congresso Ibero-americano de Engenharia Civil, com o tema "A Engenharia na Liderança do Desenvolvimento".
 
   Esta iniciativa teve as suas duas primeiras edições no México e a terceira, em 2011, no Brasil, em Curitiba, já sob a alçada do Conselho, organização que conta com representantes de 25 países dos 31 Estados que falam português ou castelhano.
 
   A realização deste evento acontece num período em que um número significativo de países integradores deste universo vive transformações profundas nas suas bases econômicas e financeiras, nos seus modelos de desenvolvimento, no aproveitamento dos seus recursos, nas suas políticas administrativas e nas estruturas sociais.
 
   A dinâmica socioeconômica atualmente registrada em muitos destes territórios, com elevadas taxas de crescimento, sinaliza o potencial que muitos destes países evidenciam. Esta perspectiva de desenvolvimento potencia a transformação das realidades ainda existentes de desequilíbrios sociais, de carências das populações, da necessidade da garantia de satisfação das suas necessidades básicas, seja em termo de infraestruturação, seja ao nível da sua segurança e conforto.
 
   A engenharia civil tem-se constituído como uma aliada determinante nos processos de avanço das sociedades e das economias, e, ainda, transforma-se em um recurso estratégico a serviço das populações e dos países.
 
   Considera-se, por isso, da maior relevância consolidar um processo de melhor conhecimento das realidades das atividades profissionais de cada um dos países integrantes do Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros Civis da Língua Oficial Portuguesa e Castelhana, no sentido de estabelecer mecanismos de cooperação impulsionadores de avaliação das competências profissionais e dos sistemas de mobilidade dos engenheiros civis no universo destes países.
 
   Foram alvos de análises e debates por parte de especialistas temas relacionados com a prática do exercício da profissão de Engenheiro Civil nos vários continentes do universo ibero-americano, com a sua formação acadêmica e profissional e com o seu reconhecimento junto da sociedade civil, com o movimento de internacionalização e de sustentabilidade da construção e das empresas que operam nesta área de negócio, com as estratégias e políticas de desenvolvimento no setor, e com a mobilidade e o exercício da profissão do Engenheiro Civil nos países de língua portuguesa e castelhana.
 
 
Por Natália Lima
Fonte: Ordem dos Engenheiros