Marca do Crea-RO para impressão
Disponível em <https://www.crearo.org.br/gerais/institucionais/agosto-mes-de-comemoracao-dupla-para-a-engenharia-militar/>.
Acesso em 09/06/2025 às 08h21.

Agosto, mês de comemoração dupla para a engenharia militar!

6 de agosto de 2012, às 10h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

 

   O mês de agosto é um mês de dupla comemoração para os engenheiros militares. No dia 03 de agosto comemora-se o dia do engenheiro militar.  Já no dia 11, o Instituto Militar de Engenharia (IME) comemora 220 anos de fundação. 

   Os engenheiros militares formam o Quadro de Engenheiros Militares (QEM).  Eles são oficiais que cursam o Instituto Militar de Engenharia (IME) em uma das especialidades oferecidas, como cartografia, computação, comunicações, eletricidade, eletrônica, fortificação e construção, materiais, mecânica de automóvel, armamento e química. 

   O engenheiro militar e gerente de Relacionamento Institucional do Confea, Roldão Lima Júnior, explica que o engenheiro militar é formado no Exército para atuar em obras e serviços de engenharia militar. “A engenharia militar trabalha com fortificações e desenvolvimento de material de defesa. Atualmente, como somos um exército de paz, a engenharia militar brasileira tem contribuído para o desenvolvimento da infraestrutura do País, atuando em obras como a Transposição do Rio São Francisco, o projeto Calha Norte”, explicou Lima.

A engenharia militar no Brasil

   A história do Instituto Militar de Engenharia coincide com a história do ensino militar e a história do ensino da engenharia no Brasil.  A engenharia no Brasil nasceu no Exército com a Real Academia de Artilharia Fortificação e Desenho, em 1792. No decorrer desses séculos, houve mudanças na nomenclatura da instituição, sendo que a partir de 1959  recebeu a atual denominação de  IME.   A Real Academia foi a primeira escola de Engenharia das Américas e a terceira do mundo.

Formação do profissional

   Em 1995, houve uma reestruturação na carreira de oficial do Quadro de Engenheiros Militares (QEM). O IME passou a formar Engenheiros Militares – da Ativa e da Reserva – em um curso com a duração de cinco anos. 

   A opção pelo Serviço Ativo permite que o formando siga a carreira militar, em que pode chegar ao posto de General-de-Divisão Engenheiro Militar. Os formandos que optam pela Reserva cumprem, no final do curso, um estágio de dois anos como Oficiais da Reserva convocados. Após esse período, eles retornam ao mercado de trabalho, proporcionando assim um maior entrosamento entre o Exército e a Sociedade, no campo da engenharia, com uma importante bagagem profissional. De acordo com o Coronel Munir, assessor do IME, o Instituto forma 50 engenheiros militares por ano.  “Esse número varia, sendo que metade dos engenheiros vai para ativa e a outra parte vai para a reserva.”, esclarece o militar. 

   Há 15 anos, o Instituto abriu oportunidade para a participação feminina que as alunas concludentes do ensino médio e para engenheiras graduadas em outras escolas do País participem da seleção. “A participação feminina é significativa, se destacando na conclusão do curso em primeiro lugar no IME.”, informa o Coronel.