Marca do Crea-RO para impressão
Disponível em <https://www.crearo.org.br/gerais/institucionais/diretoria-do-senge-ro-toma-posse/>.
Acesso em 07/06/2025 às 16h41.

Diretoria do SENGE-RO toma posse

11 de outubro de 2013, às 8h00 - Tempo de leitura aproximado: 7 minutos

  

 Em cerimônia realizada no último sábado, dia 5, tomou posse para o triênio 2013-2016 a nova diretoria do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia (SENGE-RO). Os engenheiros José Ezequiel Ramos, Inaldo de Melo Gomes, Edison Rigoli Gonçalves e mais 41 membros da diretoria, fiscais e delegados foram conduzidos aos cargos pelo presidente da Comissão Eleitoral, José Trajano dos Santos.
 
   A solenidade de posse ocorreu na sede social da Associação dos Empregados da Ceron (AEC) e reuniu um grande número de associados, além da presença de representantes dos conselhos de classe – CREA-RO e CAU -, de instituições sindicais, convidados, autoridades do executivo e do legislativo.
 
   Em seu discurso de posse, o novo presidente disse estar emocionado em conseguir reunir tanta gente em torno das cores do altruísmo que é a bandeira sindical. “É preciso valorizar os engenheiros. Doe na alma ver o aviltamento de uma profissão tão importante quanto à engenharia. Vivemos, inclusive, no momento, uma angústia com relação aos engenheiros do Estado, não diferente com relação aos engenheiros da Ceron”, desabafa José Ezequiel.
 
   “A engenharia aviltada. É nesse aspecto e com este sentido, que faz sentido um sindicato. Que não é uma associação, não é um negócio. Às vezes, a gente pede aos companheiros para que se associem ao sindicato, mas quantos dizem assim: o que terei de retorno? Mas, às vezes, não é pra ti o retorno, que tem um emprego e graças a Deus ganha bem, talvez nem precise da luta sindical. Mas, pelo teu páreo ou irmão, ou para fortalecer uma entidade que pode dá resposta à sociedade”, conclamou o novo presidente do Senge-RO.
 
   Representando o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO), Nélio Alencar, que se encontra em missão especial no exterior, o vice-presidente Luiz Artur Brack destacou o grande papel que desempenha o Senge-RO. “É com grande satisfação que estamos aqui para prestigiar a posse desta nova diretoria do SENGE-RO, que observamos ser uma fortaleza na defesa dos interesses dos engenheiros e da sociedade rondoniense”, saudou.
Ainda segundo Luiz Artur, a luta da entidade não se restringe as condições de trabalho dos engenheiros, ao Salário Mínimo Profissional ou as grandes causas sindicais. “Se existem 10 instituições que foram responsáveis pela realização das Usinas do Madeira – Santo Antônio e Jirau -, com certeza, o SENGE-RO é uma delas”, destacou.
 
   O secretário de Engenharia da Assembleia Legislativa, Krüger Darwich Zacharias, lembrou que a dedicação do novo presidente do SENGE-RO é antiga, que inclusive, já militaram juntos antes em várias frentes de batalhas, em busca de melhorias para os trabalhadores. “José Ezequiel Ramos tem uma grande responsabilidade com o Estado de Rondônia, com o município de Porto Velho e com os profissionais da engenhariaPor tudo isso, acredito que irá desenvolver um grande trabalho à frente do sindicato”.
 
   Ainda na sua fala, Krüger Darwich disse lamentar que os engenheiros sejam pouco valorizados, principalmente, no que se refere a salário, quando comparado as principais categorias profissionais. Ele concluiu dizendo que o presidente da Assembleia Legislativa, Hermínio Coelho, por motivo de cumprir uma extensa agenda no interior do Estado não pode comparecer. “Ele pediu para dizer que estar à disposição do SENGE-RO e de outras entidades sindicais para elaborar leis e atuar nas negociações para melhorar a condição de vida dos trabalhadores e da população rondoniense”.
 
   O presidente da Fisenge, Carlos Roberto Bittencourt, também prestigiou a posse da nova diretoria. Segundo ele, dos 11 sindicatos que participam da entidade que ele dirige, depois da Senge/PR, onde é vice-presidente, o local que mais esteve neste nos últimos cinco anos foi aqui em Rondônia. Até porque, o último congresso da entidade foi realizado aqui. O próximo já tem data marcada, será em Búzios, Rio de Janeiro, de 27 a 30 de agosto de 2014.
 
   “É interessante nesta posse citar o Programa Mais Médicos. Não sei se os senhores acompanharam pela impressa a possibilidade do lançamento do “Mais Engenheiros”. Eu gostaria muito que saísse o Programa Mais Engenheiros, porque é muito diferente da questão dos Mais Médicos, um programa extremamente interessante, que eu defendo. Quantas cidades não precisam um médico? Que preferem trabalhar nas cidades maiores por vantagens econômicas”, questiona Bittencourt.
 
   Ainda seguindo o seu raciocínio, se tivesse um Programa Mais Engenheiros, Bittencourt acredita que os valores oferecidos aos médicos – cerca de 10 mil reais – não viria um engenheiro do exterior e teríamos muitos engenheiros daqui mesmo do Brasil se colocando a disposição para trabalhar no mais longínquo município, já que muitos se formam e devido à falta de valorização profissional preferem atuar fora da engenharia. “Falta engenheiro nas prefeituras, falta mesmo, porque ninguém se sujeita a ganhar cerca de dois mil reais. Até grandes cidades oferecem esses valores. Isto não é valorização profissional”, afirmou Bittencourt. Ele concluiu dizendo que a valorização profissional é a grande bandeira de luta da Fisenge e dos sindicatos filiados à entidade, bem como dos Conselhos federal e estaduais.
 
   O último a falar foi o engenheiro Jorge Luiz da Silva Alves, que pa   Em virtude de ser funcionário de carreira do INSS, que lhe demanda muito do seu tempo, ainda assim, o presidente que estava saindo, acredita ter realizado um bom trabalho, principalmente, no que se refere à defesa de ações que beneficiaram a população rondoniense e criaram novas oportunidades de trabalho aos profissionais. “Acreditamos ter melhorado a qualidade de vida das pessoas participando das lutas das hidrelétricas, cobrando a aplicação correta das políticas públicas, interferindo na realização dos planos diretores, na drenagem urbana de Porto Velho, na criação do Consórcio Binacional para Integração e Desenvolvimento Sustentável (CBIDS) e fiscalizando a construção do viaduto da capital”, concluiu Jorge Luiz.
ssou a faixa de presidente. Ele disse que o período que esteve à frente do SENGE-RO foi de muito aprendizado e que durante o seu mandato pode contar com a ajuda dos diretores, inclusive, citou nominalmente alguns nomes, como o do engenheiro Geraldo Sena Neto.
 
   Depois do juramento, liderado pelo engenheiro Edison Rigoli Gonçalves, os novos eleitos tomaram posse, receberam os respectivos títulos dos cargos que irão exercer e teve inicio a uma grande festa. O engenheiro poeta, Adailton Guimarães, foi homenageado com uma placa pelos seus relevantes serviços prestado ao Senge e aos engenheiros de Rondônia, com o titulo: Mérito e Gratidão. Os membros da diretoria anterior também foram homenageados com entrega de certificados.
 
   Na parte mais festiva, ocorreram apresentações culturais com a exibição do coral da Ceron, dança de salão e carimbó. Ao final, foi
serviço um jantar para cerca de 350 associados e convidados, embalados ao som de músicas regionais e grandes clássicos.