ABEClin sugere ao Confea grupo de estudos para tratar da engenharia clínica
28 de junho de 2013, às 15h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
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Durante a plenária do mês de junho, os conselheiros receberam o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin), Rodolfo More, que pediu ao Confea a criação de um grupo de estudos para iniciar os trabalhos de reconhecimento da profissão de engenheiro clínico.
De acordo com Rodolfo, a ideia é regulamentar a profissão por meio da especialização, como acontece na Engenharia de Segurança do Trabalho. “Hoje existem pessoas desempenhando as funções sem necessariamente ter capacitação para executá-las”, alerta More.
Segundo Rodolfo More, a profissão de engenheiro clínico surgiu nos Estados Unidos, na década de 1970. Atualmente, naquele país, cada hospital com mais de 300 leitos é obrigado a ter um departamento de engenharia clínica. No Brasil, entre os mais de 6.000 complexos de saúde espalhados em território nacional, podem-se encontrar serviços de engenharia clínica em hospitais universitários, em hospitais privados de maior complexidade e em alguns institutos especializados.
O presidente da Abeclin afirmou ainda que a Engenharia Clínica assegura que todos os processos e equipamentos de hospitais, clínicas e áreas técnicas hospitalares estejam em ordem e prontos para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A sugestão da ABEClin para criação do grupo de estudo agora precisa ser analisada pelo Conselho Federal.
Sobre a ABEClin
Instituição criada em 2003, por um grupo de engenheiros clínicos no Hospital do Coração, com o objetivo de contribuir positivamente com a difusão da Engenharia Clínica no Brasil. Desde então, a ABEClin vem atuando no sentido de difundir essa engenharia no Brasil, assim como contribuir com a qualificação dos profissionais da área.