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Acesso em 17/06/2025 às 00h25.

Colégio de Presidente elege dois diretores da Mútua

24 de julho de 2015, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 6 minutos

Na última sexta-feira (24), o Colégio de Presidentes elegeu  Jorge Roberto Silveira e Gerson de Almeida Taguatinga para as diretorias da Mútua. Entre os cinco diretores, dois são eleitos pelo Colégio de Presidentes (CP), e três são eleitos pelo Plenário do Confea, cuja eleição está marcada para o dia 18 de agosto.O presidente do Crea-RO, Eng. Civil Nélio Alencar, também participou da votação. 

O presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, eng. civ. José Tadeu, destacou a importância da missão de assumir essas diretorias. “Creas, façam seu programa de fiscalização. Mútua, faça parceria para ampla divulgação da ART, já que 20% vai para Mútua, e para mostrar para a sociedade a importância de se ter um profissional habilitado”, disse Tadeu.

A escolha de dois diretores que comporão a direção da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais, mandato 2015/2018, é o principal item da 1ª reunião extraordinária do Colégio de Presidentes dos Creas, um dos fóruns consultivos do Sistema Confea/Crea, realizada nesta sexta-feira (24),  em Brasília.

Concorreram aos cargos três nomes de projeção entre as lideranças do Sistema: Antonio Salvador da Rocha – ex-presidente do Crea-CE, atual diretor da entidade e candidato à reeleição –, Jorge Roberto Silveira e Gerson Almeida Taguatinga, ex-presidentes de Sergipe e Goiás,  respectivamente. Silveira e Taguatiga receberam 19 votos cada um, e Salvador da Rocha 11.

 

Trabalhos do CP pela manhã

Sob coordenação de Marco Antônio Amigo, presidente do Crea-BA, o colegiado teve conhecimento dos do currículo e do programa de trabalho de cada candidato, feita ainda pela manhã, sob o comando de Antonio Ivar do Sul, conselheiro federal e coordenador da Comissão Eleitoral Federal (CEF).

Com 20 minutos para apresentar suas propostas, os candidatos, de forma geral, se comprometeram a dinamizar a atuação da Mútua, considerada o “braço social do Sistema Confea/Crea e Mútua”, como definiu o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, para quem: “Hoje o colégio esta reunido especificamente para cumprir a obrigação legal determinada pela Lei nº 6.496 de 1977, que determina que o Colégio de Presidentes eleja dois diretores”. Para o presidente do Confea, “a Mútua cresceu nos últimos anos e o Confea não tem dúvida dos avanços da entidade”. Ele destacou ainda “o processo democrático que marca a escolha das lideranças do Sistema Confea/Crea e Mútua”. 

No próximo dia 18 o plenário federal elegerá mais três membros. Eleitos os cinco diretores, o plenário também irá escolher, entre eles, o diretor presidente. Sobre o processo eleitoral, José Tadeu acredita que “será tranquilo, independentemente do resultado em função da larga experiência e qualidade dos candidatos”.

Anfitrião da primeira reunião extraordinária do Colégio de Presidentes em 2015, Flavio Correia de Souza, presidente do Crea-DF, deu as boas-vindas a todos os participantes. ”É preciso coragem para ser diretor de Mútua, porque a responsabilidade é grande. Espero que a eleição seja tranquila com a apresentação dos candidatos. O nível será da melhor qualidade”.

 

Candidatos e programas

Engenheiro civil, Gerson de Almeida Taguatinga, que tem uma boa parte de sua vida dedicada a atividades profissionais e representações classistas, comprometeu-se a trabalhar para facilitar financiamentos para construção de sedes próprias, principalmente dos Creas de menor porte, com juros subsidiados em ate 20% das taxas cobradas pelos bancos de primeira linha”. Viabilizar participação de profissionais em eventos que tenham por finalidade a atualização de conhecimentos foi outro compromisso assumido, assim como o desafio de aumentar o número de associados da Mútua, e favorecer as entidades de classe. Taguatinga destacou “a necessidade de parceria e equidade caminharem juntas. A cooperação facilitará a busca de soluções para melhoria do nosso Sistema.

 

 

 

Jorge Roberto Silveira, engenheiro civil, pós-graduado em Estruturas, Gerenciamento e Gestão da Construção e transporte, além de Economia, o ex-presidente do Crea-SE é professor da Universidade Federal de Sergipe. Para ele, ”o momento é uma oportunidade para fomentar críticas e formular novas projeções para a Mutua”. “Nos propomos a examinar a situação atual em descompasso com o desejado”. De acordo com Silveira, o Colégio de Presidentes e a Mútua devem trabalhar em parceria. “Eficácia para atender às demandas administrativas, financeiras e sociais” é um dos objetivos de Silveira para quem “um conjunto harmônico de objetivos e ações é fundamental para o crescimento da Mútua”. “Com um programa aberto a participações e colaborações de todos, quero ser o elo entre o colegiado e a diretoria executiva da Mútua”, disse Silveira antes de destacar alguns dos 20 tópicos a serem trabalhados e que surgiram dos contatos que manteve com presidentes e pessoas que direta ou indiretamente participam da entidade em nível nacional e regional. Entre eles, os cuidados a serem tomados diante do quadro inflacionário que marca a economia nacional a fim de que “os recursos da Mútua não sejam desvalorizados e evaporem”. “A Mútua vende bons produtos por preços ótimos e temos que apresentá-los aos estudantes, e aos profissionais recém-formados. Defendo uma campanha publicitária dirigida a esse público para que Mútua reforce seu papel junto à sociedade”.

 

Antônio Salvador da Rocha – mestre e doutor em engenharia mecânica em fabricação de ultraprecisão, e especializado em engenharia de segurança do trabalho e em tecnologia educacional para o Ensino Superior, é candidato à reeleição. Com um currículo extenso de atividades de professor e de representação classista, ele apresentou seu plano de trabalho que inclui, segundo ele, “oito objetivos estratégicos, desdobrados em ações como a criação de um plano de saúde próprio da Mútua, a melhoria de serviços de assistência aos profissionais, a descentralização financeira e administrativa da Mútua”. Salvador prometeu “apoio ao aperfeiçoamento dos funcionários e melhorias na gestão”. Para ele, um plano de saúde próprio – voltado para profissionais e empresas – “é a coisa mais importante na qual estamos trabalhando”, defendeu. “O desafio é aproveitar o que funciona bem e enfrentar novos desafios”, finalizou.

 

 

Com informações do Confea.