Começa Seminário Nacional de Ética Profissional
13 de dezembro de 2012, às 16h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
“A ética é o principal instrumento para a valorização profissional”. Com essas palestras, o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, abriu o Seminário Nacional de Ética Profissional, na manhã desta quinta-feira. O encontro segue até amanhã (14/12). José Tadeu ressaltou que são três os pilares que constroem a valorização profissional: ética, fiscalização e aperfeiçoamento e aprimoramento profissional; e afirmou o papel da Comissão de Ética e Exercício Profissional (CEEP) – que promove o seminário – na construção desses pilares.
De acordo com o coordenador da CEEP, conselheiro federal e eng. eletric. Marcos Vinícius Santiago, a Comissão trabalha em busca da perfeição e da justiça. “Vocês, que estão na base, trazem subsídios para que possamos atingir essa perfeição”, disse aos participantes do Seminário: os conselheiros, funcionários e assistentes das comissões de ética dos Creas.
O conselheiro federal Cassiano Ramos agradeceu a oportunidade de, em seu primeiro ano de mandato, integrar a Comissão de Ética e Exercício Profissional. “O trabalho da nossa comissão não é simples. Nós temos que julgar o valor moral do profissional”, disse.
O coordenador nacional das Comissões de Ética dos Creas, José Latrônico Filho, partilha da mesma opinião. “Não é um trabalho simples, mas é onde a gente aprende mais”, afirmou. Segundo ele, este seminário será muito importante para traçar o diagnóstico do trabalho e das dificuldades das comissões de ética. “Não economizem suas contribuições, que são muito importante para nós. Essas informações nos subsidiarão para os trabalhos de 2013”.
O presidente da Associação Brasileira dos Engenheiros Agrícolas, Valmor Pietsch, lembrou que a Resolução nº 1002/2002 – que criou o Código de Ética Profissional – foi elaborada pelas entidades nacionais. “Foi um trabalho resultante de CNP (Congresso Nacional de Profissionais)”, ressaltou.
O superintendente de Integração do Sistema, José Gilberto de Campos, destacou a importância da conscientização dos profissionais sobre o código de ética. “Precisamos descentralizar o processo ético, realizando oitivas e promovendo a conscientização onde o profissional está, que, muitas vezes, é a muitos quilômetros das capitais”, disse. Segundo ele, cabe ao Sistema criar mecanismos para isso.