Confea assina termo de adesão ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
25 de maio de 2012, às 14h30 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
O Confea foi uma das 81 entidades a assinar o termo de compromisso da 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, promovido em parceria pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Organização Internacional do Trabalho e ONU Mulheres. A cerimônia aconteceu no auditório da Eletrobras, na noite da última terça-feira (22/6). O Confea foi representado pelo superintendente Paulo Grava. A coordenadora do grupo de trabalho Pró-Equidade, engenheira eletricista Cláudia Regina Machado, também participou do evento.
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A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci e o superintendente do Confea, Paulo Grava |
Criado em 2005, o Programa, que a partir desta edição abrange também a temática “raça”, pretendeu, inicialmente, “promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas e privadas e instituições por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional”. O programa é desenvolvido durante 12 meses e, se tiverem promovido pelo menos 70% das ações planejadas, as empresas e organizações públicas e privadas fazem jus a selos Pró-Equidade. No biênio 2009-2010, o programa envolveu 72 organizações. Este ano, além do Confea, participaram entidades como os Creas do Paraná e do Rio de Janeiro, e ainda Fiocruz, BNDES, Banco do Nordeste, Advocacia Geral da União, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Sebrae/RJ, Chesf, Petrobras e Eletrobras.
A mesa da solenidade foi presidida pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que destacou que o programa “representa o desafio e o compromisso para que homens e mulheres, sobretudo as mulheres, com dupla jornada de trabalho, tenham orgulho de estar construindo um novo país. Não podemos aceitar nenhum tipo de assédio, que são uma violência, uma cicatriz contra a mulher. Este selo é para todas as mulheres. Este programa veio para romper o paradigma do preconceito, da discriminação, da desigualdade”, ressaltou. A presidente da Petrobras, Graça Foster, também compondo a mesa, qualificou o preconceito como uma “perversidade” e destacou a necessidade de promover uma “ressignificação do papel das mulheres e dos negros no país, ampliando a sensibilização das empresas no sentido de incrementar a participação das mulheres no campo econômico”.
O superintendente Paulo Grava confirma a importância de executar o plano de ação traçado pelo Programa Pró-Equidade, de acordo com os prazos estipulados pela Secretaria da Mulher. Pesquisas promovidas por algumas entidades dão conta de que existe uma maioria de cargos de chefia dominada por homens. No Confea, segundo Cláudia Regina Machado, há desafios semelhantes ao Grupo de Trabalho Pró-Equidade. “Verificamos que temos algumas pessoas analfabetas, outras precisando passar por um processo de capacitação em ensino médio e ainda outras que não reconhecem sua própria raça. Enfim, há realmente a necessidade de conscientizar o nosso público sobre a equidade de gênero e de raça. Estávamos esperando este momento para assinar o termo. Agora, daremos um novo pontapé inicial, trocando experiência com os Creas do Rio, Paraná e Santa Catarina”, apontou.
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Paulo Grava e a engenheira eletricista Cláudia Regina Machado |
Presente ao lado do Presidente do Crea-PR, Oswaldo Danhoni, a geógrafa Cacilda Redivo, coordenadora do Comitê de Responsabilidade Sócio-Ambiental Corporativa comemorava o resultado das atividades desenvolvidas no último biênio, enfatizando a perspectiva de um novo selo do programa em 2013.