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Acesso em 08/06/2025 às 17h30.

Conselheiros federais elegem seus representantes para a Mútua

3 de julho de 2012, às 16h00 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

Reunidos extraordinariamente pela segunda vez este ano, os conselheiros passam o dia de hoje em Brasília para eleger os três representantes do plenário federal que irão compor a diretoria nacional da Mútua, caixa de assistência ligada ao Sistema Confea/Crea, para o triênio 2012/2014.

Os eleitos terão seus nomes somados aos de Luiz Alberto Pereira, ex-presidente do Crea-PA, e Antonio Salvador da Rocha, ex-presidente do Crea-CE, já escolhidos para representar o Colégio de Presidentes. Os cinco escolherão entre eles o próximo presidente da Mútua.

Ampliar a quantidade de associados – hoje em torno de 31 mil – para alcançar os estudantes e vencer a resistência que os profissionais apresentam em relação à Mútua, caixa de assistência, são objetivos comuns aos cinco candidatos que disputam os votos dos 18 conselheiros.
Pela manhã, sob a coordenação de João Carvalho, da Assessoria Jurídica do Confea, e em ordem alfabética, os candidatos foram sabatinados pelos conselheiros e apresentaram suas propostas de trabalho.
 
A votação terá início às 15h e até o final do dia serão conhecidos os três eleitos.
 
Candidatos – O técnico em agropecuária Adriano Garcia de Souza, que para concorrer está licenciado do segundo mandato de diretor-geral da Mútua-MG, é um dos defensores mais ferrenhos da descentralização da Mútua, “tanto administrativa como financeira”. Ele lembra que dos 31 mil associados, cinco mil são de Minas Gerais, estado onde o chamado braço social do Sistema já tem estudantes entre seus associados.
 
Cláudio Calheiros, engenheiro agrônomo e ex-diretor de Benefícios da Mútua no período 2009/12, também defende a descentralização total da caixa de assistência, “como já acontece com a diretoria de benefícios, o que facilita a relação com os associados”. Melhorar os planos de saúde de acordo com a realidade de cada região também é proposta do candidato.
Idalino Serra Hortêncio, engenheiro civil e ex-conselheiro federal pelo Crea-GO, por sua vez, acredita que somente com união da futura diretoria e o apoio dos segmentos que compõem o Sistema, como os conselhos regionais, as entidades de classe e instituições de ensino “será possível satisfazer os atuais associados, atrair novos e fazer com que a Mútua cresça igualitariamente”.
 
Lino Gilberto da Silva, técnico industrial e também ex-conselheiro federal, lembrou a defesa que faz da caixa de assistência há anos. Para ele, “é possível melhorar a Mútua”, mas ressalta que a “união de esforços é fundamental para isso”. Lino acredita que pode “ser o agente dessa transformação” e, ao também defender a descentralização da entidade, alertou para a necessidade de “respeitar as características regionais”.
 
O engenheiro agrônomo Ricardo Veiga, por sua vez, chamou a atenção para a necessidade de uma releitura das normas que regem a Mútua, que para ele “funcionam como amarras que impedem muitas iniciativas”. Eleições diretas nos regionais e uma diretoria coesa visando à melhoria dos serviços prestados pela entidade são os objetivos do candidato.