Crea Rondônia defende arborização urbana
21 de janeiro de 2013, às 18h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO) uma cidade arborizada garante uma melhor qualidade de vida para sua população, pois este fator contribui para amenizar os efeitos da alta temperatura nas cidades, além de proporcionar um ambiente visualmente agradável a todos.
O presidente do órgão, o engenheiro Nélio Alencar, destaca que é preciso investir neste tipo de projeto, porém deve-se respeitar a acessibilidade. “Ao mesmo tempo em que é preciso pensar num trabalho de arborização que vai tornar uma cidade muito melhor para se viver, também é preciso resguardar o direito da acessibilidade. É necessário que todo projeto de arborização venha acompanhado de um projeto que atente para a questão da acessibilidade. Termos uma boa distribuição de árvores na cidade é importante, mas não se pode fazer isso desordenadamente e sem verificar a pista de passeio, ou seja o percurso utilizado por pedestres e cadeirantes”, explicou.
Além disto, diz o presidente, é preciso fazer uma arborização com responsabilidade e sob a coordenação de especialistas na área. “Em Porto
Velho, por exemplo, temos calçadas estreitas, em outros locais muitos postes e outras situações que não permitem a arborização. Daí a necessidade de um técnico para verificar outras possibilidades que resultem na arborização. O que não se pode é plantar árvores que vão depois arrebentar a calçadas dificultando a mobilidade das pessoas”, observou.

Em andamento
A secretaria municipal de Meio Ambiente (Sema), vai realizar uma série de “mega plantios” de mudas nas principais vias da capital e distritos. Numa primeira etapa foram cerca de 13 mil árvores plantadas até dezembro de 2012, com a finalidade de recuperação de áreas de preservação permanente como os canais, arborização de espaços públicos e privados no perímetro urbano e rural de Porto Velho.

O plantio terá parcerias e participação da população, institutos de ensino, unidade de saúde, empresas, associações e sindicatos. As espécies a serem distribuídas serão: Oiti, Ypê Branco, Ypé Rosa, Cedro, Palmeira Imperial, Aroeira, Canafistela, Pata de Vaca, Palmeira, Ipê Roxo, Rosena, Açaí e Sibipiruna.
Por Natália Lima