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Acesso em 17/06/2025 às 06h41.

Curso incentiva criação de camarão

17 de agosto de 2015, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

Apostando que Rondônia está no ciclo do peixe, o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Rondônia), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia e a Pacaas Engenharia Ltda., realizarão o Curso Básico Cultivo de Camarão e Pirarucu na Amazônia, no período de 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do Sinduscon, no horário de 19h30 às 22h30, de segunda-feira a sexta-feira, e no sábado, dia 29, terá uma aula prática, em Porto Velho.

O curso básico terá uma carga horária de 30 horas/aula e será dividido em três módulos: 1° módulo (Caracterização do Produto: Um amplo estudo bibliográfico sobre as espécies de camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) e Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1922), 2° módulo (Operações que compõem os Sistemas de Criação) e 3° módulo (aula prática em um projeto da Região, entrega de certificados e almoço de confraternização. Os instrutores do curso são profissionais com experiência em aquicultura no Norte e Nordeste do Brasil e veteranos em suas respectivas áreas de atuações.

De acordo com o engenheiro de pesca Antônio de Almeida Sobrinho, hoje o estado de Rondônia se desponta como um dos maiores polos produtores e exportadores de pescado da Amazônia brasileira, com uma produção de pescado, na safra de 2014/2015, na ordem de 100.000 toneladas/pescado e em vias de se tornar o maior produtor de pescado do Brasil. “Após o ciclo do peixe, aproxima-se o do camarão e não temos nenhuma dúvida de que este trabalho que vem sendo desenvolvido para incentivar o cultivo semi-intensivo e intensivo de camarão, em níveis de propriedades rurais e em escala econômica, será exitoso e trará muitos benefícios para o estado de Rondônia”, diz Alemeida.

Cultivo do camarão pode alcançar 20 toneladas

O engenheiro de pesca destaca que quanto à participação do pirarucu na programação do curso é com o objetivo de discutir com os piscicultores da região “o problema da sanidade animal desta espécie que vem se desenvolvendo em Rondônia, chegando ao ponto de ser motivo de preocupação de determinados segmentos sociais, uma vez que é uma espécie de nossa bacia hidrográfica, com preferência do mercado e, ao mesmo tempo, vulnerável as intempéries regionais, quando o problema é o ataque de parasitos e outros agentes bacteriológicos que pode inibir e comprometer a atividade”, aponta Antônio.

Na maioria dos países asiáticos o cultivo intensivo e superintensivo deste camarão do pacífico (Litopenaeus vannamei) tem alcançado uma produtividade superior a 20 toneladas/ha, a cada 95 dias de cultivo, enquanto no Brasil a média ainda se situa em torno de 4,0 ton/ha, a cada 100 dias de cultivo.

As instituições públicas e privadas e pessoas interessadas em participar deste evento devem providenciar suas inscrições ou reservas, com antecedência, no seguinte endereço: avenida 7 de Setembro, n° 2159, Galeria STAR, ao lado do Lanche 15, Sala 4, no horário comercial ou através do (69) 9220-9736.