Lideranças do Sistema debatem formas alternativas de geração de energia
12 de dezembro de 2016, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Uma apresentação do diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Sandro Yamamoto marcou o início dos trabalhos da 3a Reunião Ordinária do GT Matriz Energética Brasileira para 2050. Participam da reunião o conselheiro federal Marcus Vinícius Fusaro, que coordena o Grupo, Ana Constantina Sarmento e Edson Navarro (membros-especialistas do GT) e os assessores do Confea João de Oliva e Paulo Prado. Também integram o grupo o conselheiro federal Carlos Batista das Neves, o coordenador nacional da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica, Jovanilson Falero de Freitas, e o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, Olavo Botelho Almeida.
O Grupo de Trabalho Matriz Energética Brasileira para 2050 tem como objetivo estudar os impactos da crise energética brasileira na formação de mão de obra, no desenvolvimento da cadeia produtiva e de novas tecnologias, na manutenção da malha energética. A criação do GT foi motivada pela recente crise provocada por conta da baixa disponibilidade de energia hidroelétrica e do subaproveitamento de recursos naturais como energia solar e eólica, entre outras razões.
Custo
Para o presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), Paulo Arbex, o setor elétrico deveria ser uma prioridade para o país.
Já o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, comentou a projeção de crescimento do setor nas próximas décadas, atingindo 10% da matriz energética em 2030. "Seria um aumento de mil por cento em relação a hoje, o que exigiria investimentos da ordem de 125 bilhões de reais". Rodrigo enalteceu a iniciativa do GT Matriz Energética, afirmando que o momento é de acreditar no diálogo, sobretudo diante da abertura que a atual diretoria da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vem sinalizando com o setor. "Acho que eles estão reincorporando as hidrelétricas e também as novas fontes de energia, promovendo oportunidade de trabalho para todos".