Ministério de Minas e Energia vai estimular a produção nacional, permitindo que o setor participe de leilões de eletricidade, o que deve baratear a produção de coletores solares.
9 de julho de 2013, às 10h30 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
CRESCIMENTO DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS E INCENTIVOS DO GOVERNO IMPULSIONAM MERCADO DE AQUECEDORES SOLARES
O uso da energia solar como alternativa limpa cresce no mesmo nível em que aumenta o debate sobre a urgência da sustentabilidade. A energia que vem dos painéis solares é agora uma opção viável para residências, comércio e indústria, e isso se reflete no mercado de aquecimento solar do Brasil. Em se tratando de coletores solares para aquecimento de água em 2010, o setor atingiu um pico de crescimento chegando a 21,1% e, atualmente, mantém uma taxa média de 15% ao ano, sendo que em 2012 foram 1,15 milhão m2 de coletores solares produzidos, segundo pesquisa realizada pelo Departamento de Aquecimento Solar (DASOL). No segmento de energia solar fotovoltaica, o Ministério de Minas e Energia projeta uma redução no custo deste tipo de energia de aproximadamente 45% até 2018. "Pretendemos desenvolver a fabricação nacional a partir da abertura do mercado e a possibilidade de ingresso da fonte nos leilões", revelou recentemente Jorge Paglioli Jobim, diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético.
Portanto, investir nesse mercado é uma opção que, sob todos os aspectos, parece viável e rentável para os fabricantes de equipamentos e prestadores de serviço. Durante a 18ª FEBRAVA – Feira Internacional de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar, que acontece de 17 a 20 de setembro, em São Paulo, algumas marcas trarão novidades e soluções para atender diferentes projetos.
"O potencial brasileiro neste segmento é imenso. O País tem posição geográfica com alto índice de insolação, a cultura ecológica da população cresce constantemente, e contamos com incentivos do governo para a utilização de fontes e matrizes energéticas ecológicas", afirma Jamil Hussni Jr, gerente comercial das Indústrias Tosi, expositora da Febrava.
Para a feira, a Tosi levará o novo coletor Black Jelly Fish, que une eficiência e elegância, isso porque os novos projetos arquitetônicos “verdes” já preveem a inserção dos coletores na fachada como elemento decorativo. "Esse coletor tem como diferencial seu acabamento e absorção de calor superior quando comparado a outros coletores. Entre seus diferenciais podemos contar com a utilização de vidro temperado pela sua alta resistência mecânica, perfis anodizados na cor preta, pela estética, e principalmente a associação do processo de solda por ultrassom e aletas com superfície seletiva com os tubos por onde circula a água", garantindo assim sua alta absorção de calor com baixo índice de reflexão, explica Hussni Jr.
Daniel Laurindo Junior, analista de marketing da Komeco, do grupo Komlog, concorda com uma visão otimista sobre o mercado. “Com o destaque nos apelos ecológicos dos produtos, assim como o crescimento de projetos que incentivam tecnologias sustentáveis, sabemos que o potencial deste segmento é espetacular e só tende a crescer”. Na FEBRAVA, a empresa apresentará sua linha de Coletores Solares de piscina, coletor solar com proteção contra congelamento e o Coletor Solar Tubo à vácuo, um sistema que tem uma eficiência de absorção maior do que os sistemas convencionais e necessita de menor área disponível para instalação.
A FEBRAVA é promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, com o apoio da Abrava – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento e do Sindratar – Sindicato das Indústrias de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar no Estado de São Paulo.no Centro de Exposições Imigrantes (SP). A expectativa é reunir cerca de 550 marcas expositoras nacionais e internacionais e receber 30 mil visitantes/compradores, que representam importantes setores, como supermercados, shoppings, indústrias, bancos, escritórios, hotéis e hospitais.