Novos conselheiros revelam expectativas
4 de dezembro de 2012, às 8h00 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
“Quero dizer a todos que a responsabilidade do Sistema é muito grande. Em 66, o Congresso Nacional passou ao Sistema Confea/Crea e Mútua a responsabilidade de responder à sociedade nas obras. Este é o nosso papel. É uma satisfação muito grande fazer parte deste processo. Agradeço ao Sistema, em nome do presidente José Tadeu, mais esta oportunidade”. Com estas palavras, o conselheiro suplente das instituições de ensino superior de Agronomia e ex-vice-presidente do Confea e ex-professor da Unesp-Botucatu, Daniel Salati, recebeu do presidente do Confea, eng. civil José Tadeu, sua posse, na tarde desta quarta-feira (28/11). “Os vitoriosos por acreditar nunca desistem. Por isso estamos aqui, prezando pela humildade para saber que nossa versão final será a de todos os conselheiros e pela aproximação do Sistema com suas entidades formadoras”, disse o titular, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal de Campina Grande, José Geraldo Baracuhy.
Afastado há 10 anos das atividades diretas do Sistema, após participar de um pleito “acirrado”, o conselheiro suplente, representando os engenheiros agrônomos de Rondônia, Antônio Moreira Barros vibrava com a possibilidade de “dar sua contribuição” para a “revitalização” do Sistema Confea/Crea e Mútua, sobretudo por meio de suas categorias profissionais. Seu titular, o ex-presidente do Crea-RO João Francisco dos Anjos, agradeceu a seus familiares e a presidente do Crea-TO, eng. civil Roberta Maria Pereira Castro, e disse, emocionado, que, “depois de entrar no Sistema como soldado, até chegar a conselheiro regional, presidente do Crea, achava que poderia pendurar as chuteiras”. A decisão de continuar sua defesa aos ideais dos profissionais “segue os moldes das palavras manifestadas pelo presidente José Tadeu, em nome da unidade e do fortalecimento do Sistema”.
O engenheiro mecânico Carlos Antônio de Magalhães, suplente por Sergipe, considerou que “a engenharia, como as demais categorias, precisa do enfrentamento político para ter sua visibilidade. A profissão é responsável pelo desenvolvimento do país, mas não está tendo o devido destaque. Este Conselho tem que fazer o maior esforço possível para isso”. Já a suplente por Alagoas, engenheira eletricista Michelle Calado Palladino, preferiu destacar a força e a coerência feminina para o trabalho junto ao plenário do Confea. “Venho com a brisa do Nordeste, da capital eleita mais bonita do país, e também com a força da mulher nordestina, que sabe de onde saiu e aonde pode chegar. Esta é a Corte maior da engenharia e, para mim, é um privilégio participar dela. Estou aqui para aprender muito com todos e para levar e trazer tudo que possa daqui para o Crea-AL e de lá para cá”. acrescentou a conselheira titular, Ana Constantina Sarmento. Elas tiveram suas posses prestigiadas pela coordenação nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica.
Colaboração
Os técnicos industriais em edificações, representantes do Amapá, Mário Induacelino Silva dos Santos (titular) e Carlos José dos Santos Filho (suplente), também externaram suas emoções e expectativas ao tomarem posse. “Sinto-me emocionado duplamente, porque minha filha entrou no Sistema agora como geóloga. Estamos aqui para colaborar e tentar engrandecer cada vez mais nosso Sistema”, disse Carlos José. “Agradeço aqui ao conselheiro Quitério e ao (coordenador do Colégio de Entidades Nacionais, o técnico industrial) Ricardo Nascimento. Sou diretor da Contae, então é uma satisfação ser o primeiro técnico do estado do Amapá no Conselho. Vamos defender a causa de todos os Estados”, considerou Mário Induacelino, agradecendo a acolhida. “Temos três anos de trabalho que será o mais profícuo”, acrescentou o atual Vice-Presidente do Crea-AP. Ambos também ressaltaram a necessidade de fortalecer a arrecadação dos Creas, sobretudo em decorrência da saída dos arquitetos do Sistema e dos conflitos de fiscalização com o CAU.