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Acesso em 08/06/2025 às 00h21.

Parceria com corpo técnico do Confea pode ajudar a viabilizar projetos de saneamento

8 de maio de 2012, às 10h00 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

  Os primeiros passos para uma parceria entre o Confea e o Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, foram viabilizados na tarde desta segunda-feira (7/5), quando o presidente do Confea, José Tadeu da Silva, reuniu-se com o secretário Leodegar da Cunha Tiscoski. A área tem investimentos previstos em R$ 80 bilhões até 2015 e  vem enfrentando o desafio de gerir momentos como o “pós-obras” e ainda a possibilidade de que muitos municípios venham a deixar de receber os recursos federais do setor, se não apresentarem seus planos de saneamento até dezembro de 2013.

    Mesmo assim, as execuções das obras definidas pelo PAC I (2007/2011, R$ 40 bilhões) e PAC II (2011/2015, R$ 45 bilhões), na ordem de 48%, vêm antecipando as ações do Plano Nacional de Saneamento Básico, cujo processo de implantação está dependendo da liberação da Presidente Dilma Rousseff e de uma consulta pública. “Temos muitos recursos para investir em obras, mas e as pós-obra? Temos também pouca gente qualificada. A capacitação é vital. Estas são algumas das nossas maiores preocupações, por isso viemos propor  uma parceria com  o Confea, em que pudéssemos contar com o acompanhamento do corpo técnico do conselho para alavancar a utilização destes recursos e, assim, ajudar a atender a demandas com saneamento nos municípios com mais de 50 mil habitantes”, descreveu Leodegar.

    Presente à reunião, o chefe de Gabinete da Secretaria, o engenheiro mecânico, especialista em Infra-estrutura Sênior, Yuri Rafael Della Giustina, informou que, apesar de ainda depender de uma consulta pública para começar a ser efetivado, depois de um longo processo de diálogo com a sociedade, o Plano Nacional de Saneamento Básico vem recebendo toda a atenção da Secretaria, em torno de demandas em resíduos sólidos, água, esgoto e drenagem urbana. “Apenas este ano, foram investidos mais R$ 17 milhões. Até o fim do ano, fecharemos mais de cinco mil contratos”, diz Yuri, atribuindo à deficiência dos projetos, o índice de 48% na sua execução. “Hoje as obras estão com um bom ritmo, mas no começo foi bastante complicado”, reforçou o secretário nacional de saneamento ambiental Leodegar Tiscoski.


   Ao incentivar a abertura do diálogo com a pasta, o presidente do Confea destacou que esta iniciativa deverá se somar a uma linha de conversação já aberta com o Ministério das Cidades, ao qual a secretaria é subordinada. Ressaltando a confiança de que os atuais processos de estabilidade econômica e financeira por que o país passa redundem em uma “sustentabilidade social e ambiental”, José Tadeu apontou que “o país está reconhecendo cada vez mais a importância da engenharia”. E destacou que “o Confea não pode ser furtar a participar deste chamamento, elaborando conjuntamente com a Secretaria de Saneamento Ambiental um termo de cooperação ou um convênio na área de engenharia”.

 

Fonte:Henrique Nunes
Assessoria de Comunicação do Confea

Foto: Alexandre Alves