Serviço de Denúncia Online intensifica fiscalização
19 de setembro de 2012, às 10h10 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Há cerca de dois meses, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO) disponibilizou em seu site www.crearo.org.br o serviço de “Denúncia Online”, que tem como objetivo apurar as irregularidades nas obras e serviços prestados à população. O cidadão que denunciar poderá acompanhar o andamento do processo através da internet, após 48 horas do registro da denúncia. Ao registrar, o sistema vai gerar uma senha que será encaminhada para o endereço de e-mail fornecido pelo denunciante. “É importante ressaltar que o Crea garante
o mais absoluto sigilo em relação as informações fornecidas e aos dados pessoais do usuário”, disse Nélio Alencar, presidente do Crea-RO.
Nos dois meses de implantação deste serviço, já foram encaminhadas para o Crea-RO mais de 100 denúncias, a maioria voltada para capital.
Sobre a fiscalização do Crea-RO, Nélio destaca que hoje são 18 fiscais atuando em todo Estado, sendo 6 em Porto Velho. Um dos bairros com maior incidência é o Centro da capital devido as construções como reformas e ampliações de lojas, residências e edifícios com andaimes, tela de proteção e elevador de carga.
O gerente do departamento de fiscalização do Crea-RO, Cícero Stresser Júnior, explica que a criação do serviço foi a forma encontrada pelo Crea-RO de atender com mais rapidez e eficiência toda população. “É uma ferramenta que auxilia muito. “Antes, o procedimento era mais demorado, pois era necessário ligar para o Conselho ou se deslocar até a sede. Todo o processo levava em torno de 10 dias. Hoje, dura 48 horas”, disse.
De acordo com Nélio Alencar, presidente do Conselho, a fiscalização do exercício profissional tem como principal objetivo defender a sociedade e garantir a qualidade dos serviços prestados por profissionais legalmente habilitados. “O Crea tem poder de fiscalizar obras e serviços para verificar se estão sendo realizadas dentro das normas legais no que se refere às responsabilidades profissionais”, disse.
Por Narah Braga