Unesc forma a primeira turma de engenheiros civis em Porto Velho

​A primeira turma de 29 formandos em engenharia civil da Faculdade de Educação e Cultura de Porto Velho (Unesc) colou grau na noite de quinta-feira (1º). Além do diploma, cada bacharelando recebeu a carteira simbólica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Esta é também a primeira turma desse instituição na Capital.

“Numa sociedade altamente competitiva, enfrentamos o medo e as incertezas”, discursou o orador Fábio de Aguiar Moreira. “A partir de agora, nossos erros não serão mais pontos perdidos numa prova; precisamos ter ética, respeito e humildade para enfrentar os novos desafios”, assinalou.

  O CREA prestigiou o ato solene com a presença de seu presidente, Carlos Antônio Xavier, e do titular da Câmara de Engenharia, Henri Boero. O professor Benício de Morais Lacerda entrou com a turma, no auditório da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Carlos Xavier lembrou ter inteirado 40 anos de exercício profissional em dezembro do ano passado. Falou da diversidade de profissões na área e resumiu a grandeza da engenharia: “Em tudo o que você imaginar ela está presente, da medicina ao direito”. “Estou feliz em recepcioná-los. Queremos recebê-los de braços abertos no CREA”, comprometeu-se.

“Nenhum prêmio agrada o coração do mestre como o aplauso”, afirmou emocionado, o professor de matemática Aucenei da Fonseca, paraninfo da turma. “Durante todo o curso compartilhamos momentos ruins e bons, nos conectamos com gestos e sinais, houve uma simbiose entre nós”, disse.

Citando Aristóteles a respeito da felicidade, Aucenei incentivou-os: “Trabalho é presença, é estar lá. Nunca fiquem de costas para o que passou, nunca percam o entusiasmo”.

Flores para a coordenadora

O representante da mantenedora, Nelson Rangel Soares Filho homenageou a coordenadora da Unesc, Maria José Ribeiro e cumprimentou o CREA por credenciar os bacharéis.

“Sinto-me honrado em demonstrar a nossa gratidão pelo trabalho social da Unesc, que preza pela qualidade, essencial para avaliação do MEC sobre o árduo trabalho de docentes em busca do sucesso pleno”, disse.

A professora e mestre Maria José recebeu um buquê de flores.

“Sorrimos, cantamos e choramos juntos, literalmente”, discursou o engenheiro mecânico e professor Tito Dias Júnior, representando a direção.

Alertou que a graduação recebida “não garante o sucesso, mas abrirá portas que devem ser mantidas abertas”.

Enfático: “Não existe engenheiro com nota 6 ou 7,5, mas com dez ou zero”. Otimista: “Vocês precisam sonhar sempre, pois os sonhos movem o mundo para o ideal”.