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Acesso em 18/06/2025 às 18h59.

Vice-presidente do Crea-RO acompanha apresentação do Plano de Contingência para enchente de 2016

20 de janeiro de 2016, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Na manhã de ontem (19), o engenheiro florestal e vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (Crea-RO), Ailton Pacheco, esteve na sede da Fiero a convite da secretaria municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil (Sempedec), para acompanhar a apresentação do Plano de Contingência para enchente de 2016 no município de Porto Velho. A exposição do plano foi acompanhada por representantes do poder executivo dos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim e Nova Mamoré, como também por representantes das entidades parceiras para possíveis ações conjuntas a serem desencadeadas no caso de grande enchente do rio Madeira.

O secretário da Sempedec, Vicente Bessa, disse que a expectativa para este ano é a de uma enchente de nível moderado, que não atinja muito às comunidades, mas que o papel das instituições de defesa e socorro é estar sempre preparados para o pior cenário. “Estamos nos preparando para trabalhar com a cota 60, quando o rio atinge 17,5 metros, embora o mais esperado é chegar mesmo a 15,5 metros, no máximo. Nosso Plano de Contingência não apresenta apenas ações a serem deflagradas em Porto Velho, mas trabalhamos agora em conjunto com Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Acre e Humaitá. Isso nos permite monitorar melhor o rio e os barrancos para antecipar as ações, porque contamos com as informações de outros municípios. Também mantemos relações com entidades públicas e da sociedade civil organizada com que possamos contar para a resolução de diversos tipos de problemas”, informou.

De acordo com o vice-presidente do Crea-RO, Ailton Pacheco, o Conselho está de portas abertas para qualquer eventualidade ocasionada por uma nova enchente. “Caso aconteça uma nova enchente, coisa que não queremos, o Crea-RO estará com as portas abertas para ajudar no que for possível. A elaboração desse plano é louvável, pois caso o nível do rio Madeira suba muito, a Sempedec estará preparada para atender as famílias atingidas e não será pega de surpresa como em 2014”, expõe Pacheco.

A Sempedec conta com vinte e dois agentes de equipes operacionais e com assistentes sociais e engenheiros que atuam nos eventos. Ela tem podido contar também com o aparato tecnológico do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e com avançadas ferramentas das usinas de Jirau e Santo Antônio para monitoramentos das barragens, do clima da região e do comportamento do rio Madeira. “Com as relações que temos estabelecido com os outros municípios próximos, sentimo-nos ainda mais preparados para atender às necessidades das populações ribeirinhas e dos moradores das áreas de encostas da região urbana. O plano agora apresentado demonstra que o município pode contar com bastante proteção, pois todas essas entidades presentes demostram grande comprometimento com as necessidades de Porto Velho”, afirmou o secretário da Sempedec.